sábado, 16 de julho de 2011

Escolta

    Como se lhe ameaçassem a integridade decidiu pela escolta, não que fosse uma situação extrema... sempre arrumava segurança.
    Engraçado é defender-se de algo tão bom quanto o que deseja muito e sempre.
    Certos entendidos chamaram de "sabotagem", talvez seja o mais adequado... porém não foi uma conclusão de quem aqui escreve, portanto não vale o ruminar.
    Escoltada sempre teve poréns para citar, para se convencer e nunca houve tempo maior que míseros minutos para se render. Só o suficiente pra ter medo e correr.
    Em um futuro, longe ou imensamente distante, não haverá escolta... sem poréns, sem ferramentas, sem poder desviar o olhar, sem ignorar o querer, não contará com criatividade parar construir barreiras... restará o perigo, a vontade e a rendição.
    O perigo é renitente, a vontade é fato, a rendição é assunto do tempo.

         E já questionaram: "-Você não percebe a plenitude?"

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