domingo, 22 de maio de 2011

     Alguém fala e eu ignoro... felicidade cantada e eu ignoro. Canções tendem a felicidade.
     O sono consome o tempo a ser consumido, infelizmente eu não durmo. Tem sorte os que descobriram o valor sem perder... prevendo.
     Poderia até ser perto, mas longe o suficiente... logo ali naquela esquina, fugir. Até fugiria duas vezes se alguém ponderasse as letrinhas, rele-se o que não foi escrito ou me devolvesse o gosto que nunca tive e estou sentindo bem agora... entre meus dentes.
     Se a chuva não caísse, assim mesmo, eu permaneceria aqui. Agora tenho em quem colocar a culpa. Justifica.
     Diante do meu pedido creio que você questionaria, negaria e, posteriormente, sofresse do mesmo mal que eu.
     Exagero seria esconder o tanto e o quanto penso, sei que sou o excesso respirando.
     A parede está rachando e a letra não mais tem perna, as costas da cadeira e o dicionário com orelhas. Sem orelhas.
     Gostoso seria ver meu leitor entendendo, difícil.
     Nem preciso que entenda, é para ser funcional, coloco quantas vírgulas quiser.
     Ótima idéia, chá.

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